DEUSAS - ARQUÉTIPO FEMININO (parte I)

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Atena, deusa da sabedoria.
Olá meninas!

Esses dias fiz uma pesquisa interessante sobre as deusas gregas e os arquétipos femininos de cada uma. Aí, você me pergunta “O que seria isso?”. Simples, arquétipo é o primeiro modelo que referencia alguma coisa.  Por exemplo, na filosofia é um termo usado por pensadores neoplatônicos para assinalar as ideias como padrões de todas as coisas existentes, enquanto na psicologia analítica do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), é uma espécie de imagem incrustada no inconsciente coletivo da humanidade, projetando-se em diversos aspectos da vida humana.

Carl Jung ainda defendia que além de elementos pertinentes a psique, os arquétipos também se expressam através de literaturas, com ênfase em mitos e contos de fadas e esse é o assunto desta postagem. Vamos lá?!

O arquétipo de uma Deusa é uma descrição da pisque da personalidade feminina de cada mulher, isto é, uma alegoria ou um modelo da personalidade desses seres míticos, que se encontra no inconsciente de cada mulher. Por exemplo, nos contos há a linda princesa que precisa ser salva, a rainha que governa, comanda e está acima de tudo e de todos, a bruxa que procura sempre o poder e é dona dos poderes sobrenaturais que modificam a forma dos seres.

Carl Gustav Jung

Na obra As Deusas e a Mulher de Jean Shinoda Bolen, Carl Jung diz que “o inconsciente coletivo é a instância psíquica mais profunda que armazena experiências que não são nem pessoais e nem individuais, mas imagens primordiais ou arquetípicas e também os instintos, que não podem ser acessadas quando necessário, entretanto, manifestam-se em sonhos, mitos e fantasias de maneira simbólica. Por isso, no íntimo de toda mulher encontrar-se-ão as deusas. Todavia, em cada mulher, estará uma ou mais deusas ativadas e outras não, e mesmo a ativação terá suas diferenças individuais.”.

Por sua vez, no caso das divindades femininas da Grécia antiga, o grau de comparação é mais objetivo do que os contos de fadas, no que diz respeito à descrição das características de cada mulher em especial. Segundo Jean Shinoda Bolen, as características dessas deusas ajudam as mulheres  terem um autoconhecimento sobre seus relacionamentos tanto no âmbito profissional e/ou afetivo.

Por Exemplo:

- Atena como deusa da sabedoria, auxiliava na meditação sobre uma determinada ocasião, sempre o pensar antes de agir.

- Perséfone, está sempre pronta a ouvir e se doar;

- Hera, na função tomando sempre a frente das obrigações, tanto do lar quanto do trabalho;

- Deméter, que se encontra na esfera do amor de mãe, tendo como grande característica, a calma e a bondade.

- Ártemis, na obstinação de almejar seus objetivos;

- Afrodite, na inclinação para o amor, na beleza física;

- Héstia, para conservação da serenidade e calma.

Bolen classifica essas deusas como Virgens, Vulneráveis e Alquímicas, entretanto, essa parte eu abordarei na próxima postagem.

Até lá, divas (e divos... rsrs)!

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